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Mostrando postagens de setembro, 2010

APOSENTADORIA DO TÊNIS

    Depois de três anos com o mesmo tênis de corrida, resolvi “tirar o escorpião do bolso” numa viagem para fora do Brasil e comprar outro. Outro bem parecido com o antigo, da mesma marca, com gel, bonito e preço bastante atrativo. Na verdade eu sempre achei que não precisava ter muitos tênis ao mesmo tempo, afinal não sou uma centopéia, e nem comprar dos mais caros. O primeiro citado custou R$160 e o segundo U$40. Ainda mais barato, mas de marca considerada confiável no mercado.     Guardei o outro par para uma emergência que, diga-se de passagem, estavam com os solados bem conservados, e comecei a usar os pares novos. Senti uma leveza na corrida. O amortecimento melhorou, alguns pontos onde sentia umas dores nas pernas pararam de incomodar e fiquei toda feliz com a minha aquisição!     Quatro meses depois, resolvi dar uma corridinha com o meu velho tênis, já que o outro estava molhado. Foram 6km de incômo...

...e tem mais!

   Um dia, numa longa conversa com uma sábia e querida senhora. Daquelas com a cabeça aberta e experiência de vida pra dar e vender. Gente boa, de bem com a vida, pessoa que chamaria de “podes crer”. Perguntei, indiscretamente, quantas vezes ela havia se casado. E suavemente, tive a resposta: “Eu não casei! Vivi! A vida é uma caminhada! Quando começava a caminhar em passos diferentes do meu companheiro, dava adeus e partia.”    Vindo daquele coração, a coisa parecia suave e simples. Não poderia ser assim!? Você começa a caminhar com seus pais, seus irmãos, com os amigos, o companheiro e por aí vai. No caminho, os interesses se divergem, os passos mudam, encontros e despedidas acontecem.     A caminhada dura a vida toda. E sempre chega a hora de seguir caminhos diferentes de quem está ao seu lado. A hora de seguir em frente. O irmão vai morar em outra cidade, a casa dos pais já fica pequena e as despedidas são muitas. ...

MANUAL BÁSICO PARA A CORRIDA DA VIDA

Este alerta foi colocado na porta de um espaço terapêutico.  O resfriado escorre quando o corpo não chora.   A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.   O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.   O diabetes invade quando a solidão dói.  O corpo engorda quando a insatisfação aperta.  A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.  O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.   A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.   As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.  O peito aperta quando o orgulho escraviza.  O coração enfarta quando chega a ingratidão.   A pressão sobe quando o medo aprisiona.   As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.  A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.  O plantio é livre, a colheita, obrigatória ...   Preste atenção no ...