Formamos o quarteto com Lucas e Elvis, ex-alunos da
Turma 12 da Escola de Aventura do Agreste, pra correr a Carrasco,
porque Vitor e João não puderam ir conosco. Eles aceitaram de cara, mas não
lembro se, de cara, contei que seria sofrido. Acho que sim! Devo ter contado. 😇
QUARTETO
Luciana, Maurício, Elvis e Lucas
Fizemos reunião de alinhamento, treinamos as principais
modalidades. O treino de canoa caiçara em Ilha de Maré foi uma aventura à
parte, nos divertimos horrores, tomamos vários caldos, a canoa encheu de água, foi um fuzuê! Sem contar que dar a volta na Ilha inteira, correndo, foi muito massa! Também
fomos pra Itacimirim remar de canoa havaiana com nosso amigo Paulo da
@whanaucanoeclub, que deu váaarias dicas valiosésimas pra gente se entender na
remada em quarteto.
Cachoeira é pertinho de Salvador. A cidade está muito lindinha, bem cuidada, charmosa, valorizada. Teve até tour
com os atletas até chegar ao mapa.
A prova poderia ser com apoio ou poderíamos deixar os sacos
de reabastecimento com a organização, para que fossem levados ao PC. Como não
tínhamos apoio, arrumamos as tralhas e entregamos antes da largada.
OBJETIVO
Chegar até o final!
Foto: Débora Franca |
Foi uma largada com paisagem épica! Nos encontramos na praça em frente à antiga cadeia, seguimos caminhando até a beira do rio, onde as luzes das duas cidades (Chachoeira e São Félix) refletiam sobre a água, bem na hora em que o dia amanhecia. Escolhi uma canoa caiçara azul bem bonitinha e fomos nos acomodando. Eu levei o banquinho velho de plástico da minha enteada, Malu, pra dar aquele conforto na canoa. Uma super “mão na roda”!
Já começamos bem alinhados, seguindo os “betas” dos treinos.
Mas nossa canoa encalhou numa pedra embaixo da pilastra da ponte, onde
tínhamos que dar a volta. Na adrenalina, os meninos desceram pra desencalhar. Ainda
bem que não precisei descer, porque sou péssima pra subir naquele troço. Foram
poucos minutos, que pareceram uma vida.
Foto: Arquivo Carrasco |
A remada foi super fluida, gostosa, harmônica, cheia de
“HIPs”, de sincronia. O lugar muito bonito! Passamos por João e Jana, que remavam como se estivessem
em Veneza, passeando de Gôndola. Ela aproveitou pra filmar a gente um
pouquinho. Passamos por algumas equipes, até chegarmos à ilha, onde
estava o PC A. Eu e Mamau fizemos o trekking rapidinho, voltamos até o meninos
e seguimos. Dessa vez, Elvis ficou com meu banquinho, porque a canoa era tão
estável, que consegui ir na parte de cima, na frente, e ele pôde sentar-se um
pouco. Nem perto dos perrengues dos treinos. Dali, foram apenas 2,4km até deixar a canoa e partir pro trekking.
Por uma trilha bem sombreada, caminhamos alguns metros até
atravessar um pequeno rio, onde poderíamos subir pelas pedras pra alcançar o PC
B ou entrar por um caminho mais à frente. Nos batemos um pouco, depois de
algumas idas e vindas, começamos a subir, tendendo muito para a direita, desbravando
o bambuzal. Então, percebemos o equívoco. Descemos tudo e pegamos o caminho correto, até achar o PC. Pra
isso, rasga-se mato e lapeia-se até o juízo, minha gente! Vimos que muita gente
quebrou a cabeça nesse lugar!
O trekking até o PC 2 foi bem bacana! Subimos até não querer mais, ofegantes e felizes com os acertos. Lá estava Debora, no PC, que ela denominou de Camarote, oferecendo tangerina, lima, água gelada e muita energia positiva! Até falar em live de boca cheia, com os bagaços de lima querendo voar pra tudo quanto é lado, eu falei. Esse vídeo ficou uma treva! 😂
Foto: Débora Franca |
Seguimos! Os meninos, acompanhando a navegação, pareciam contentes! Tudo que subimos, descemos pra chegar até o PC 3. Já pertinho, as vacas da fazenda não queriam nos deixar evoluir. Ariscas, correndo pra todo lado, ocupando o caminho... foi uma cachorrada só pra essas criaturas desviarem da trilha.
Encontramos a Kaaporas antes de nadar e em quase toda a
prova estivemos próximos, até o final.
No PC 3, atravessamos nadando. Segundo o pescador que deu o
bisú da natação, por sorte, a maré estava baixa. Realmente, começamos nadando, depois caminhamos com a água chegar na coxa, cintura, peito, pescoço... Aí foi
correnteza jogando pra um lado e nós, nadando pro outro, tentando não parar 1km
depois do PC. Nesse bololô, Lucas teve câimbras. Dei apoio moral porque
era a única coisa que dava pra fazer naquele momento. E ainda bem que deu tudo certo, ele
conseguiu nadar até o final e chegamos sem maiores intercorrências.
No PC 4 estavam os packrafts. Beira de rio tão bonitinha! Nos
recompomos, sentadinhos no píer, e seguimos pra os 14km de canoagem mais longos
da vida de Elvis e Lucas, até que venha o próximo. Remamos até o PC 5, onde estava a igreja, com a maré
“desajudando” bastante! De lá até o PC C, zero facilidades. Nossos meninos
começaram a sentir braço, coluna, bunda, pés, alma... Pior foi que o PC deu um
trabalhinho ridículo de achar. Contamos tempo, estávamos com as distâncias bem
alinhadas, mas não confiamos que era ali, por achar a entrada muito estreita. Vacilo bem meu, de não entrar pra conferir. No mapa parecia um retão. E o sofrimento amplificou um tiquinho. Saímos do
mapa, vimos uma igreja linda do lado esquerdo, entramos à direita, num lugar
que não tinha semelhança alguma com as referências do mapa, procuramos e
voltamos, pensando em deixar o PC pra trás. Então vimos a Kaaporas saindo do
lugar onde deveríamos ter entrado. Óbvio que fomos lá pegar o PC! Lucas e Elvis
sofreram mais um pouquinho. Encarneirada confessa!!
Só me explicando... eles queriam pegar todos os PCs. Então
cumprimos com o combinado.
Só a partir dali que a maré começou a ajudar um pouco. O rio
foi se estreitando cada vez mais, ficando ainda mais bonito. Remamos até o
PC D, onde ficava um estacionamento de canoas, em seguida, até o 6.
Chegando lá, nossos meninos guerreiros quase foram ao
delírio. De dores e de alegria, por terem remado tanto e por não terem que
remar mais. Demos uma pequena pausa pra uma transição tranquila, respeitando o ritmo de cada um, e seguimos em
direção ao PC7. O caminho do 6, até o 7, o PC E e o PC 8 não nos impôs grandes
dificuldades. A mudança de modalidade fez bem, as pernas respondiam, a navegação tranquila. Na verdade, trocar de modalidade é uma das
oitavas maravilhas do universo, ainda mais quando o saco de reabastecimento
está a dois PCs de distância.
Foto: Débora Franca |
No começo da noite, chegamos ao PC 8, na transição do trekking pra bike. Para nossa surpresa, os nossos sacos de reabastecimento não foram encontrados. Fiquei pensando nas comidas, nas meias secas, anorack, em nosso planejamento indo por água abaixo. Não consegui esconder a decepção porque minha expressão facial tem vida própria. Entretanto, não nos estressamos por isso, apenas aguardamos os acontecimentos, porque, certamente, não chegaríamos até a transição seguinte com o que tínhamos em nossas mochilas, sem passar sede e fome.
Também surpresa, Stefanie, responsável pelo PC, foi
tentando resolver como dava. Todos os presentes foram trazendo comida pra nós.
Apareceu comida de tudo que foi lado... café, biscoitos, água de côco... até um macarrão com atum delicioso! A comidinha estava tão
gostosa que os ânimos melhoraram. Catamos os restos de comida da mochila e aceitamos as doações, que foram suficientes pra seguirmos em frente.
Começamos a bike, em direção aos PCs numéricos e as letras do
caminho. Os meninos pareceram confiantes! Ambos deram show de maturidade. Lucas,
que tem apenas 22 anos, seguia firme no propósito de chegar até o fim. Foram
super testados no trecho de canoagem de packraft, chegaram à exaustão, foram
resilientes, expandiram horrores os seus limites e lá estavam eles,
determinados!
As estradinhas até os PCs eram bem pedaláveis, o tempo
fresquinho, ladeiras boas de subir e de descer, deram um alívio pra gente. Eu precisei de um tempo pra aclimatar,
porque não encaro as descidas com tanta coragem. Então, já ia avisando as
distâncias pros meninos, descia na maciota, compensava na subida. E assim
fomos até o PC 9, bem bonitinhos, fazendo nosso dever de casa. Em seguida,
demos uma desviadinha básica pra encontrar o PCH, já que combinamos de não
deixar PCs pra trás e, se ouve alguma conversa dessas, ninguém se lembrava
mais.
Nossa bike não ficou muito a desejar, a navegação foi bem
redondinha. Paramos numa vila, que não estava no mapa, pra tomar a velha e boa
Coca-Cola. Aquela que desentope pias mas que, também, nos devolve à vida na
Corrida de Aventura. Vale um adendo pro som do carro parado na praça. Eu
realmente não sei como as pessoas conseguem ouvir uma música tão alta, sem
conseguir conversar, exceto por linguagem corporal. Enfim...
Chegamos até o PC 10, numa localidade chamada Belém, segundo
os próprios moradores. Os meninos da Kaaporas apareceram quando saíamos, dando
sequência aos trezentos encontros que tivemos por toda a prova. Maravilhosos, como sempre!
Numa navegação bem “filé”, seguimos, cruzamos a linha de
trem já perto de alcançar o PC 11 onde, finalmente, nossos sacos apareceram. O 1, o 2 e um terceiro. Nossos sacos deram cria...
O que aconteceu? Uma pessoa que estava fazendo apoio de outra equipe carregou nosso saco 1 no PC 8, antes de chegarmos. Detalhe que o saco estava identificado com nome da nossa equipe em caneta de tinta permanente, lacrado e com adesivo "Aventureiros do Agreste". Não satisfeita, ela abriu o saco, mexeu em nossas coisas, colocou uma parte em outro saco, que tinha o nome da equipe dela. Enfim, esse terceiro saco, apesar parecer de outra equipe, continha nossos pertences, inclusive meias. E ai pra gente explicar que Chico e Francisco eram a mesma pessoa, deu um trabalhinho, porque não queriam que pegássemos nossas coisas no saco que tinha outro nome. Ai Jesus, que mal entendido! No final, tudo se ajeitou!😏
O trekking até o PC12 foi bem emocionante! Saímos com a Kaaporas mais uma vez, seguimos pela pista, entramos na trilha da esquerda, onde encontraríamos os fios da torre de alta tensão, que nos serviria de guia pra chegar até o PC. Entretanto, a mata fechou e, obviamente, não dava pra enxergar torre nenhuma com mato pra todo lado, naquele “breu”. Os meninos da Kaaporas seguiram pra esquerda, nós pra direita. Daí, foi um azimute e rasgação de mato na caixa dos peitos!
Naquela mata por onde andamos, parecia ter uns 300 anos que
passou gente. As teias de aranha eram tão grandes quanto as donas das casas. A
subida, extremamente íngreme, nos jogava pra trás. Teve uma hora em que, além
das aranhas enormes, apareceu uma formigueiro gigante, onde caímos de quatro,
porque a ribanceira não deixava a gente ficar de pé. Foi difícil correr, se
equilibrar, desviar das aranhas e, ao mesmo tempo, bater no corpo inteiro pra
tirar as formigas. Não sei como foram tão rápidas! Tomei tanta picada que até hoje existem marcas.
Eu sei que, quando conseguimos sair daquela treva, alcançamos o alto
e olhamos pra cima... Olha o que estava lá? Os fios de alta tensão, a
torre, o PC 12. Quanta emoção! O PC disse que só nós chegamos por aquele lugar.
Achou que encontramos um bom caminho. Nós não pensamos do mesmo jeito, mas tudo
bem também! Foi uma grande aventura!
Descemos por uma estradinha, até alcançar o PC 13, na linha
de trem, para o início do trecho do carrinho de rolimã. Conforme orientação da
organização, teríamos o tempo parado contabilizado, até que o “guia” chegasse,
porque tinha alguns lugares perigosos que ele conhecia bem. Logo, deitamos pra
descansar por alguns minutos até que a Kaaporas chegou, e, também, Evinho com o
guia.
Escolhemos o carrinho, sentamos. Eu com o guia num carrinho,
o resto da equipe em outro, logo atrás. Dali em diante, a adrenalina foi a mil!!! O guia
ficava me gritando pra que eu não olhasse pra trás, gritando os meninos pra
andar devagar, descia como se não houvesse amanhã, sem nenhum medo da morte. Se
alguém ali curtia, essa pessoa não era eu, de forma alguma. Só pensava em
parar. Passamos pelo PC 14 loucamente, por uma ponte que nem dava pra olhar pra
baixo, em seguida, um túnel. Algumas vezes parávamos, porque o carrinho dos
meninos saía do trilho. Acabou que trocamos de carrinho. E eu só pensava no que
fazer, caso o trem aparecesse, porque já sabia que ele apareceria no sentido
contrário ao nosso. Enfim, logo que saímos dos trilhos, caminhamos uns 100
metros, ouvimos o barulho do trem. Como dizia a minha avó: “Entre mortos e
feridos, salvaram-se todos!”
Detalhe é que Lucas só faltou pedir pra fazer tudo de novo! Amou! 😆😅
No PC 15, equipes juntas, nós e a Kaaporas mais uma vez, uma
pessoa nos levaria até a entrada da trilha, à pretexto do perigo de entrar na
comunidade local sem acompanhante. Então, fomos conduzidos por uma senhora, com
duas crianças/adolescentes, eu acho. Só que a moça indicou um caminho que não
batia com o mapa. Era pra gente subir e a gente não subia. A trilha fechava.
Andamos por uma vala até que a moça gritou da janela, lá de baixo, que não era
por ali. Em seguida, fizemos um azimute na direção correta, Maurício, achou uma
trilha que também fechava mas tudo indicava que era por ali. Orientei o mapa e
confirmei que a moça tinha dado a direção errada. O morro a subir era o da
direita. Enfim... depois das tentativas, cheguei à conclusão de que a madrugada
seria muito longa dentro daquele matagal. Reuni a equipe, falei mais ou menos quantos
quilômetros faríamos se déssemos a volta pela estrada, alinhamos, saímos da
comunidade e nos poupamos do rasga mato. Uma pena que não deu pra ir até o PC J
logo de cara, como tínhamos planejado.
O dia clareava quando passávamos pela segunda vez embaixo da linha de alta tensão. Aliás, tinha mais linhas de alta tensão nesse lugar do que a gente queria que tivesse. Enquanto caminhávamos, Elvis deu vários cochilinhos. Essas situações que a gente vive na Corrida de Aventura são muito interessantes! Nessa prova, Elvis e Lucas, super novinhos no esporte, experimentaram de tudo um pouco.
"Oferecemos uma experiência completa!" Dizia o meu outdoor imaginário! 😂😂
Chegamos ao local de abordagem para rasgar um mato até a
estrada e encontrar o PC 16. O barulho dos carros era logo ali, entretanto, a faixa de mata fechada nos
separava do PC. Depois de algumas tentativas, conversei com os meninos sobre
subirmos um pouco até onde a curva de nível estivesse mais suave, pra que
pudéssemos evoluir com mais rapidez. Eles aceitaram!
Subimos um pouco em direção à fazenda onde estavam as
bicicletas, andamos pelos pastos mais abertos, pulamos umas cercas elétricas
que me deram um choquinho e achamos a pista láaaa embaixo. Era uma ribanceira
tão alta que realmente, teríamos que nos jogar pra chegar até onde passavam os
carros.
Eu lembrei de quando morava em Catu, perto da rodovia. A
diversão era descer a ribanceira, que a gente nem sabia se conseguiria subir de
volta. Ainda deitava no asfalto, numa ladeira mega perigosa! Juízo que era bom, nada! Mas essa descida
deveria ser umas 3 vezes mais alta do que as que descia quando criança. Ou não?
Pois! Mamau foi achando umas rampinhas, guiou a equipe até a
última ribanceira, onde, realmente, tivemos que descer agarrados nos matos, até
o asfalto. Agora imaginem as caras dos caminhoneiros, vendo um monte de malucos
aparecendo do nada do matagal? Sujos, cheios de mochilas, de caras amassadas!
PC 16 encontrado com sucesso! Wlad nos avisou que a corrida
tava rolando, sem hora pra acabar. Embora eu tivesse lido o regulamento, deu
uma pontinha de esperança de ainda pegar muitos PCs. Animados fomos encontrar o
I.
Pra começar a caminhada até o PC I, um cemitério de carniça
de galinhas comidas parcialmente pelos urubus. Pulando galinhas mortas, chegamos na porteira. A prova inteira foi um festival de
cansanção e macaco (aquela árvore de espinhos). Eu não sei como pode existir
uma árvore só com espinhos. Pior! Esse caminho inteiro era com essa árvore,
fechando a trilha toda. Lucas gemia de dor, com as pernas completamente
lapiadas. Foi de bermudinha pra corrida, todo tchutchuco! 😄
Depois do I, só mais uma ribanceira pra descer, segurando
pelas raízes das árvores, até o PC 17. Como o rapel foi cancelado,
descemos pela lateral, até debaixo da ponte, encontrando a trilha pra seguir
pro PC J. Fomos rápidos e caceteiros. E ali estávamos nós,
com a Kaaporas novamente. Devíamos ter feito a prova em octeto! Foi um encontro
atrás do outro! E lá fomos nós pro PC 18, junthienhos!
Chegando lá. Recebemos a notícia de que teríamos que seguir
de bike, direto pra chegada. Numa arrumação mais do que rápida, visto que seria
só descer uma ladeira pra chegar até Cachoeira. Com os PCs K e L estavam no
caminho, passamos pelos dois pra umas fotinhas. O detalhe é que seguíamos junto
a Kaaporas, mas Sam desceu a ladeira direto, na hora de parar pra fotografar o
L, a criatura já estava longe. Então os meninos da Kaaporas acabaram ficando
pra trás nessa história.
Mesmo sabendo que tínhamos aquele desconto de tempo de
espera lá do PC do carrinho de rolimã, descemos a ladeira como se o mundo
tivesse acabando atrás de nós. Os meninos comeram a maior pilha! Quando a
bicicleta de Elvis tocou o piso de paralelepípedo, a corrente soltou. Mas
ninguém quis saber de parar pra por de volta. Elvis foi empurrado por Maurício
e por Lucas até a chegada.
E cruzamos o pórtico com cara de quem chegou em primeiro
lugar, "sqn"! Todo mundo adrenado total, rindo pra caramba, comemorando!! Os meninos,
super contentes por terem finalizado a prova, mesmo com o corte. Viveram de
tudo e mais um pouquinho! Foram testados na alegria, na tristeza, nos erros,
nos acertos, nas dores, nos perdidos, na decepção, na resiliência, no corte,
nas intercorrências. Usaram todas as armas, jogaram com tudo que tinham! Teve
até Sprint final. E se saíram muito bem!
Foto: Janaína Coelho |
Eu, sinceramente, acho que não estava no meu melhor dia de navegação mas acredito que os acertos foram muitos e as decisões de mudança de rota (todas compartilhadas e alinhadas) nos fizeram bem, ainda que não tivessem parecido tão vantajosas no momento. Como vamos saber? Nunca! 😁
Parabéns à todos! Organizadores, staffs catingueiros,
atletas, pelo belo evento!
Parabéns aos nossos meninos, Lucas e Elvis, por representarem tão bem a Turma 12. Vocês vão longe! Mau, você é top das galáxias, pau pra toda obra, nosso super atleta!
Valeu, galera!! Foi muito bom viver essas 27 horas com vocês, ligadona no 440W.
Até a próxima Aventura!
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