Castelo Garcia
D’ávila, Praia do Forte, no maior clima de corrida, música estimulante, atletas aquecendo, gente
dando entrevista, organizadores, clubes de corrida. E eu ali, outra vez,
na linha de largada...
Ôxente! Claro que abracei os meus amigos primeiro! Tinha uma galera de Corrida de Aventura lá e nossos encontros são sempre muito especiais. Além disso, encontrei vários amigos corredores de rua e outros que nem imaginava que estavam no esporte. Até a minha vizinha "cheinha" estava lá, correndo “cinquinho”, como ela mesma disse... Olha só que bacana! A Running Daventura está atraindo muita gente pro “outside”.
Ôxente! Claro que abracei os meus amigos primeiro! Tinha uma galera de Corrida de Aventura lá e nossos encontros são sempre muito especiais. Além disso, encontrei vários amigos corredores de rua e outros que nem imaginava que estavam no esporte. Até a minha vizinha "cheinha" estava lá, correndo “cinquinho”, como ela mesma disse... Olha só que bacana! A Running Daventura está atraindo muita gente pro “outside”.
De Penélope, só eu. Tinha um
ponto rosa no meio das meninas. Umas fariam 5km, outras 8, outras 14km e nós,
21km. Claro que não ia me despencar pra Praia do Forte pra correr menos de
21km. Uma pessoa que faz Corrida de Aventura perde completamente os limites de
distância. Às vezes, até fica sem noção, como é o meu caso, RS! Pessoa sem
noção de distância! Depois que você passa dos 80km de trekking num só trecho de
prova... Aaahhh... Vamos lá! Vamos fazer 21km!
Fui perguntar a um amigo de
Corrida de Aventura se ele ia fazer 21km e a resposta positiva foi dada da
seguinte maneira:
“-Me respeeeeite!”
Tá vendo que não sou eu só, a doida! Que figura!
Corrida é a minha modalidade
preferida! Se treinei?? Bom! Treinei distâncias menores no meio da semana e fiz
treinos mais longos nos fins de semana. Cheguei aos 16km no maior longão. Os 5km que faltaram, faria lá mesmo, RS!
Como a largada era descida, segui
o conselho do meu treinador e fã número 1- Tadeu- e peguei logo o embalo...
Ah!
Se você quiser um bom treinador, posso indicá-lo. Ele vive dizendo que sou a
melhor, que tenho uma capacidade de recuperação impressionante, que corro
horrores, que navego muito bem e que preciso treinar sempre, RS! Tem treinador melhor? Acabo
acreditando, mas, só ele vendo a minha situação quando estou com o mapa na mão
nas orientações da vida, perdida no mato, falando sozinha, contando passos e
rindo de mim mesma. Em Corrida de Aventura nem se fala... A verdade maior é que preciso treinar mais mesmo!
Voltando ao assunto... Fui passando para frente do bolo de garotas pra correr mais livre no primeiro trecho de areia fofa em direção ao estradão de terra batida de acesso ao Castelo, no sentido de saída, é claro! Da estrada de terra, entramos à esquerda para Reserva da Sapiranga. Areia fofa pra que te quero?! Ó céus! Mas, ali era só o começo! Estava com fôlego e já sabia que, depois da ponte que passa embaixo da pista da Linha Verde, a estrada ficava batida outra vez... E depois areia fofa, depois batida... E assim sucessivamente. Ah! E também tinha subida, depois descida, depois subida... (É pra rir mesmo! Me lenhei!)
A previsão de conclusão da prova, segundo alguns “infiltrados” da organização, era de 2:30h. As mulheres largaram 5 minutos antes dos homens e nesse trecho da prova eles começaram a passar aos montes. Não sabia quantas meninas correriam 21km mas, imaginava que não estava tão mal. Na verdade, fui para correr o máximo que pudesse! Meu batimento cardíaco que o diga! Sorte que o dia começou chuvoso e deixou a temperatura amena. As árvores da Reserva também ajudaram muito!
Depois de muito subir, descer e subir, já lá em cima, voltamos, entrando na área mais fechada de mata que faz a costeira pelo rio. Esse trecho era um pouco mais perigoso para quem não tem hábito de correr pelo mato. Primeiro que o caminho só dá para uma pessoa, na maior parte do tempo, depois que tinha obstáculos de todo tipo como raiz de árvore, pedras molhadas altas e baixas, galhos baixos, riachos, lama pra escorregar. Mais do que nunca, me sentia em casa. A respiração deu um upgrade interessante, as pernas aumentaram o passo para aumentar a velocidade.
Durante a corrida, tomei um gel e meio de carboidrato. Não sei onde caiu a outra metade mas, acho que foi na hora em que o bocó me empurrou. Também aproveitei bastante os pontos de água. Tanto para beber, quanto para refrescar o corpo. A organização distribuiu gatorade também. Uma chiquêza só! Usufrui toda regalia para manter o ritmo!
Ah! Tenho uma queixa! Um bocó me empurrou na trilha. Isso não é certo! Não impedi ninguém, que estivesse mais rápido do que eu, de passar. E penso que numa prova dessas, se você tiver num ritmo constante e levar um empurrão, mesmo que leve, pode ser motivo de uma boa queda. Fiquei muito chateada e reclamei mesmo! Me retei!
As vozes femininas me estimularam a continuar correndo forte. Quando percebi que duas garotas estavam por perto, tratei de manter o ritmo. Só que não podia exagerar se quisesse continuar perto delas. Fatalmente, não conseguiria dar um sprint no final. Acabamos nos conhecendo ali mesmo. Isso só acontece com as mulheres e acho muito legal! Quando saímos do singletrek, corremos lado a lado, nos apresentamos, trocamos amabilidades sinceras (sério!) e continuamos no nosso ritmo. Eram Fernanda Piedade e Patrícia. Muito simpáticas e correm muito bem!
Voltando ao assunto... Fui passando para frente do bolo de garotas pra correr mais livre no primeiro trecho de areia fofa em direção ao estradão de terra batida de acesso ao Castelo, no sentido de saída, é claro! Da estrada de terra, entramos à esquerda para Reserva da Sapiranga. Areia fofa pra que te quero?! Ó céus! Mas, ali era só o começo! Estava com fôlego e já sabia que, depois da ponte que passa embaixo da pista da Linha Verde, a estrada ficava batida outra vez... E depois areia fofa, depois batida... E assim sucessivamente. Ah! E também tinha subida, depois descida, depois subida... (É pra rir mesmo! Me lenhei!)
A previsão de conclusão da prova, segundo alguns “infiltrados” da organização, era de 2:30h. As mulheres largaram 5 minutos antes dos homens e nesse trecho da prova eles começaram a passar aos montes. Não sabia quantas meninas correriam 21km mas, imaginava que não estava tão mal. Na verdade, fui para correr o máximo que pudesse! Meu batimento cardíaco que o diga! Sorte que o dia começou chuvoso e deixou a temperatura amena. As árvores da Reserva também ajudaram muito!
Depois de muito subir, descer e subir, já lá em cima, voltamos, entrando na área mais fechada de mata que faz a costeira pelo rio. Esse trecho era um pouco mais perigoso para quem não tem hábito de correr pelo mato. Primeiro que o caminho só dá para uma pessoa, na maior parte do tempo, depois que tinha obstáculos de todo tipo como raiz de árvore, pedras molhadas altas e baixas, galhos baixos, riachos, lama pra escorregar. Mais do que nunca, me sentia em casa. A respiração deu um upgrade interessante, as pernas aumentaram o passo para aumentar a velocidade.
Durante a corrida, tomei um gel e meio de carboidrato. Não sei onde caiu a outra metade mas, acho que foi na hora em que o bocó me empurrou. Também aproveitei bastante os pontos de água. Tanto para beber, quanto para refrescar o corpo. A organização distribuiu gatorade também. Uma chiquêza só! Usufrui toda regalia para manter o ritmo!
Ah! Tenho uma queixa! Um bocó me empurrou na trilha. Isso não é certo! Não impedi ninguém, que estivesse mais rápido do que eu, de passar. E penso que numa prova dessas, se você tiver num ritmo constante e levar um empurrão, mesmo que leve, pode ser motivo de uma boa queda. Fiquei muito chateada e reclamei mesmo! Me retei!
As vozes femininas me estimularam a continuar correndo forte. Quando percebi que duas garotas estavam por perto, tratei de manter o ritmo. Só que não podia exagerar se quisesse continuar perto delas. Fatalmente, não conseguiria dar um sprint no final. Acabamos nos conhecendo ali mesmo. Isso só acontece com as mulheres e acho muito legal! Quando saímos do singletrek, corremos lado a lado, nos apresentamos, trocamos amabilidades sinceras (sério!) e continuamos no nosso ritmo. Eram Fernanda Piedade e Patrícia. Muito simpáticas e correm muito bem!
Areia fofa, areia fofa e areia
fofa até que subimos na direção do Castelo outra vez, passamos ao lado dele e
descemos em direção à praia. Ali já eram mais ou menos 15km, não lembro. Só sei
que ia começar a correr os quilômetros que não treinei. As árvores
desapareceram, o sol resolveu esquentar e a areia fofa já parecia areia
movediça. “Deuzemais!” Eu sabia que isso aconteceria! O batimento tava na casa do chapéu e a foto acima flagrou o meu momento mais ofegante de prova!
Saímos pelas dunas até a praia e voltamos para as dunas outra vez. Patrícia deu um sprint por aquelas bandas que não vi nem o rastro. A menina sumiu! Fernanda estava logo atrás de mim. Preferi não olhar para trás. Achei melhor ficar concentrada, dar o máximo de mim e esperar até o final para ver qual era a nossa.
Saímos pelas dunas até a praia e voltamos para as dunas outra vez. Patrícia deu um sprint por aquelas bandas que não vi nem o rastro. A menina sumiu! Fernanda estava logo atrás de mim. Preferi não olhar para trás. Achei melhor ficar concentrada, dar o máximo de mim e esperar até o final para ver qual era a nossa.
Até a chegada era só subida com
muita areia e meus bofes estavam a pular pela boca. Ufa! O estradão até o
Castelo chegou! Tinha uma menina correndo em minha frente... Mais um estímulo!
Nem sabia a categoria dela, mas, acho que foi quem me salvou de ser
ultrapassada por Fernanda. Aumentei o ritmo e ultrapassei a garota sem olhar
pro lado, fui em direção a chegada, tinha mais areia fofa, mais subida, uma
curva e, finalmente, o pórtico apareceu. Uhuuuuuu! Cheguei! E Fernanda deve ter
cruzado a linha de chegada uns 15segundos depois de mim. Imaginem! Eu nem sabia
onde ela estava. Precisamos conversar pra eu saber da sua impressão sobre a
prova! Ela é forte pra caramba!
Bom! Como já me conheço, para evitar dor de cabeça ou outra caruara semelhante, fui andando devagar, peguei o lanchinho, a medalha, mais água e fui relaxar com as pernas pra cima. Ali, os amigos foram chegando, ficamos resenhando um pouco, depois fomos pra casa.
Tempo de prova de 2h10m e tantos segundos. Fiquei surpresa quando avistei o relógio e achei que a prova passou muito rápido! Foi uma corrida descontraída e bem dosada.
Resultado: Primeiro lugar na categoria e sétimo no geral! Bom! Muito bom! Só preciso pegar meu troféu.
Ano que vem tem mais Running Daventura! Excelente prova, estrutura impecável!
Bom! Como já me conheço, para evitar dor de cabeça ou outra caruara semelhante, fui andando devagar, peguei o lanchinho, a medalha, mais água e fui relaxar com as pernas pra cima. Ali, os amigos foram chegando, ficamos resenhando um pouco, depois fomos pra casa.
Tempo de prova de 2h10m e tantos segundos. Fiquei surpresa quando avistei o relógio e achei que a prova passou muito rápido! Foi uma corrida descontraída e bem dosada.
Resultado: Primeiro lugar na categoria e sétimo no geral! Bom! Muito bom! Só preciso pegar meu troféu.
Ano que vem tem mais Running Daventura! Excelente prova, estrutura impecável!
Comentários
Grande Beijo!!
Ana! Muito obrigada por passar por aqui para uma leiturinha! Um beijão e obrigada pela força!