A Corrida de Aventura é dona do meu
coração, meu esporte preferido! E nesse
Desafio, eu e Gabi decidimos ir de Penélopes.
O encontro com os amigos é sempre mais
caloroso, cheio de afeto e abraços apertados. Bem diferente de grupo de
whatsapp. Por isso que saio de grupo, gente.
Não reparem! Por lá, todo mundo (podem me botar no meio do bolo) fica corajoso, forte,
agressivo, irônico, metido a arrochado... Tem amor também, mas em menor
quantidade do que agressividade. Todo mundo se sente à vontade pra ser o que
quiser porque depois, basta dizer que a pessoa entendeu errado ou que não
aconteceu nada. Não gosto dessa cachorrada! 😉
Dentro das inovações colocadas na prova,
Tadeu, Diretor Técnico da prova, decidiu fazer o briefing em forma de Live no
Instagram. Com duração de quase duas horas, alguns atletas assistiram e outros
compareceram à Vidativa Gourmet para assistir ao vivo e à cores. Ou seja, uma Live
da Live. E quem não pôde ver, teve como acessar o arquivo baixado. Entre mortos
e feridos, salvaram-se todos!
Meu colete de prova ficou um vestido, mas Lu Kroger se solidarizou com minha feiura, dizendo que eu não
estava digna de uma Penélope. Acabou trocando a dela comigo e fiquei chuchu
beleza! Amigo é para essas coisas! E amiga de verdade avisa quando a gente tá muito feia. 🤗
Xixarros e Aventureiros se juntaram em 2
apartamentos, com família e tudo, pra festa ficar ainda melhor. Felicidade
mesmo é encontrar tanta gente boa pela frente, que deixa a gente comer, beber, dormir e não pagar. Duas loucas desvairadas e desprogramadas.😂 Pensando que quando chegássemos, poderíamos nos jogar em qualquer chão e dormir até a hora de
ir pra casa.
Antes de largar, ainda teve entrevista com
Patrícia Abreu, aquela repórter que está colada em tudo que é aventura e agora
tem um canal super bacana no Youtube. Foi muito legal, não só porque me senti na calçada da fama, mas porque tudo que a gente faz, pensa no que pode ser
revertido para a Escola de Aventura e consequente captação de novos atletas. Vamos caminhando
devagar e chamando gente pra caminhar junto.
Largamos de bicicleta do Tree
Bies, aquele resort porreta de Subaúma. Demos uma volta pela Vila pra fazer o
promocional, em seguida, cada um seguiu seu caminho logo depois do sinal de largada do organizador da prova.
Nós, por falta de categoria feminina,
competimos com as duplas mistas. A graça foi dizer pra Down e Marayza que
queríamos ganhar deles, que comeram a maior pilha. Como qualquer equipe em
qualquer corrida, o melhor resultado era nosso propósito. Pra quem pensa que sou competitiva não tem idéia de quem é aquela moça chamada Gabriella
Carvalho. Rapaz! ☠☠☠
Logo no começo da prova, formou-se um
congestionamento numa porteira fechada, por conta da quantidade de atletas
entalados. Gabi se jogou por debaixo da cerca numa rapidez tão grande que, quando
vi, estava do outro lado pedindo pra eu passar as bicicletas. É o bom de ser
pequena! E mesmo pequenas, não tivemos problema algum pra transpor as bikes por
cima da cerca e seguir caminho pra os 15km inicias da prova. Pequenas e
fortes!
Pro PC1, seguimos a
trilha por alguns metros, depois viramos à direita, passamos por meio mundo de areia fofa, contornando o charco por uns 600m até a ruina. Lá estava todo
mundo embolado pra tirar foto.
Encontrar o PC1 rápido faz um bem
danado! Tenho problemas com PCs 1. Não tenho maturidade pra ficar procurando
PCs 1 sem ficar puta da vida quando não acho. 🤪
A trilha pro PC2 era, digamos, pedalável. Os atletas
se dissiparam um pouco, pudemos até desfrutar da companhia das equipes do
trekking que passavam por ali. Angeloni e Samuca transitavam, conferindo
percurso. Resultado: mais gente boa pra encontrar no caminho!
PC2, chuchu beleza! Nossa navegação estava
boa, sendo que aos poucos fui ganhando confiança nas distâncias do mapa. Para o PC3, boas
ladeiras com boas valas e alguns trechos de areia. Vegetação mais densa,
mais verde. Descemos um downhill, viramos a direita, medimos a distância e
atacamos o PC sem demora. Ali notamos que as
equipes passaram direto. Na saída, contamos para uns atletas que estavam por perto, resultando num aglomerado de gente, que vinha de tudo que era lado. Fomos embora
na maior alegria por termos encontrado o PC primeiro que todos!
O resultado disso é que quase fomos
atropeladas pela tropa que veio atrás de nós. Só isso! Então anote aí: Não
basta achar o PC em primeiro, tem que ter perna pra pedalar na subida que vem
pela frente. Alegria de pobre dura pouco! 😂😂😂
Depois de muito subir e descer, ora
pedalando, ora empurrando, nos deparamos com bikes paradas na entrada da
trilha para o PC4. Foi só entrar pela trilha, passar direto pelo
PC... não péra! 😶... voltar e tirar a bendita foto. É isso então! Tem que olhar
pra tudo que é lado quando for procurar o PC. Vamos aprendendo!
Por falar em foto, treinei a selfie com
câmera fotográfica e fiquei craque! Aproveito pra fazer um agradecimento
especial à Janaína, da Turma 7 (Que turma!), que emprestou sua super máquina
fotográfica à prova d’água pra gente sair bem na fita, aliás, na foto. 😍😍Uma
fofa, querida, maravilhosa, que amo! Leva a família toda pra correr tudo,
leva os amigos... não para quieta um fim de semana. Doida que nem nós!
Hora de voltar pra transição no Tree
Bies! Pegamos um retão, caímos numa duna miserável e tivemos que empurrar a bicicleta
até não querer mais. Um mundo inteiro de areia, por mais de 1km não teve pedalada certa! Mas, quem já fez
prova da Paletada sabe exatamente o que significa um empurra bike. Lembram
daquele massapê do recôncavo? Lembram daqueles 7km de empurra bike até Santiago
do Iguape? Eu realmente não me importo! Só gosto! ☠
Depois da rápida transição, seguimos o plano de ir pelo asfalto. Nada de trilha sem necessidade, já que não
agregaria. Bateu a distância, subimos à esquerda por um barranco
enorme até cair no descampado com formato de campo de futebol. Se eu tivesse
ido pro lugar onde o mapa indicava, no cantinho, no começo da trilha, teria achado o PC na bucha. Mas não! Começamos a
varrer o lugar um pouco antes, o que nos fez perder tempo. Umas voltas depois,
Rafa e João apareceram, também procurando e nos presentearam com o PC.
Gabi confia em mim! Isso faz uma diferença
danada porque, independente do que aconteça, ela tem posicionamento maduro, objetivo,
colaborativo, questiona o que precisa ser questionado, sem cobrança e corre
atrás do PC. Parceria das galáxias!👌
O PC6 não estava muito longe. A questão era contar
distâncias, conferir azimute e achar aquele bololô de gente, saindo pelas
tabelas, procurando o famigerado. Encontramos o PC e voltamos. Foi quando tive um transe mediúnico, pra não
dizer um branco total.😳🤯 Não entendi nada! Quando
olhei pro lado esquerdo, vi uma estrada, que não localizei no mapa.
Kikuti apareceu de lá de baixo, do nada, fez uma pergunta e foi embora. E fiquei uns 5
minutos tentando entender que estrada era aquela, quando a única coisa que
precisava fazer era seguir a trilha. Não tinha nada que olhar estrada.
Saindo do transe, descemos a trilha que nos
levava ao PC7 sem dificuldade alguma, exceto pela vegetação um pouco mais
fechada. Lá embaixo, já anoitecendo, na bifurcação para a direita, beirando o
charco, contornando... o caminho por dentro do charco indicava a passagem no
local correto. Atravessamos, enquanto duas equipes voltavam, incluindo os
meninos da Outside, Vitor e André.
Para o PC8, num trekking de mais ou menos
1,5km, contornamos o morro, sempre beirando o charco à nossa esquerda. A trilha
desaparecia algumas vezes, só que Gabi é super farejadora, parece cachorro perdigueiro, encontra rápido. Eu, sempre
caminhando atrás, além de observar a trilha, monitorava o charco pelo barulho
dos bichos na água. A gente só precisou ter cuidado pra não perder a trilha de
tanto conversar, mas o PC estava lá nos esperando, bonitinho!
Começamos a subir um pouco, encontramos um
cruzamento de trilhas, seguimos uns 80m e lá estava o PC9. Lá encontramos
nossos amigos Rafa e João, da Tarzans, e Mara e Down. Aliás, nossos caminhos se
cruzaram demais!
Gente, João foi da Turma 5 (tomara que eu
tenha acertado a turma!) da Escola de Aventura do Agreste. É um exemplo do
que desejamos fazer com as pessoas que entram no curso. Apresentar o esporte, na teoria e na prática, e fazer com que o aluno seja
capaz de montar a sua equipe, independente de querer ficar em nosso grupo ou
não. Queremos que o cara voe, mesmo que ele nos atropele! Enfim, João é
gente que faz! E arrumou um parceiro que navega muito, enxerga bem os detalhes
do mapa. Não vai demorar pra aparecer pelos pódios das corridas.
Eu e Gabi estávamos amando encontrar Mara e
Down (Mandacaru). Como eles são fortes e competitivos, além de ficarmos
felizes, eles comiam uma pilha danada, deixando nossa prova animadíssima. Parabéns
pra vocês! Nos sentíamos fortes também. 💪💪
Corremos pelo asfalto até as bicicletas,
numa rápida transição. Já pedalando, depois da ponte, entramos para a direita, ainda por dentro da vila,
pra encontrar outra ponte. Nosso planejamento não incluía a trilha à esquerda,
que caía direto na estrada que nos levava ao PC10. O fato é que localizei a
trilha como referência, notando que o caminho seria mais curto. Afinal de
contas, receber o mapa na hora da prova faz com que seu planejamento seja no caminho mesmo. Faz parte do jogo também! E viva quem não passou nos 40 e consegue enxergar tudo nessa vida!
Depois de uma breve conversa, decidimos
seguir pelo caminho mais longo. No fim das contas, nos encontramos de novo com João e Rafa uns
300m depois, voltando pra achar a trilha do caminho mais curto,
alegando que já se depararam com muita areia. Então tá! Retornamos para a
trilha, o que pareceu ter sido uma ótima escolha, afinal, mais adiante, estava
nossa dupla mista Madacaru querida, que pensávamos estar bem mais à frente.
Uma característica interessante do percurso
da prova foi que a equipe tinha mais de uma opção para encontrar o PC. Pudemos
explorar bem isso. Chegando no local do PC10, sinalizei pra Gabi que o PC
estaria na parte de baixo de uma erosão. Logo achamos e seguimos caminho,
fazendo mais uma mudança de estratégia. Decidimos contornar pelo charco,
passando pelo que parecia uma ponte e virar à direita por uma trilhinha molhada.
Esse foi mais um ponto onde encontramos algumas equipes, que acabaram seguindo
para a esquerda à nossa frente. Quando parei pra conferir o azimute (que estava
errado), Rafa sinalizou que a entrada pra direita tinha ficado uns
metros atrás. Opa! Já voltandooo...
Então passamos por uma área bem molhada,
morro acima por uma fazenda e pegamos a estrada. Sei que, do cruzamento até o PC11
não demoramos muito. E para o 12, foi só pegar a estrada, atravessar o asfalto,
passar pelo campo de futebol... Gente, tem necessidade disso? Eram 3 trilhas ao
invés de uma. O que fazer? Pra isso serve a bússola! Oh equipamento que eu
gosto! Azimute e pimba, PC12!
Fizemos força no asfalto, já pensando na
possibilidade de prorrogação do horário de corte. Entretanto, nem sabíamos
que horas eram. Trabalhando em equipe, o vácuo da bike foi essencial pra manter o ritmo até a pracinha. Entramos na rua que levava até a beira do
rio, passamos por uma ponte e percebemos que bastava seguir as marcas de bike.
Olha, que merda, viu?! Não tenho direito de me distrair por nada em nenhum
momento. Que marca de bike coisa nenhuma!! Quando percebi, não conseguia
reconhecer onde estava. E logo passaram uns caras de moto... Pra quê perguntamos?
Pra ficar pior ainda! Devemos ter perdido uns 15 minutos nessa brincadeira.
Então fizemos exatamente o que deveríamos ter feito: voltamos até o lugar
conhecido.
Da ponte, medi a porra toda, contei as
merdas da entradas, puta da vida e, obviamente, claaaro, chegamos ao PC do rio.
Lá chegando, quem estava com a gente no PC12, tinha chegado, mas também não
conseguiu escapar do corte. Belo consolo! 😐😄
Tadeu informou que havia estendido o corte
para 22h, que poucas equipes conseguiram passar. Achei muito bom pois, mesmo aumentado em uma hora, não atrapalhava o tempo final de prova,
que também havia sido estendido para 6h. Tudo isso, respeitando o grau de
dificuldade da prova e as necessidades da organização.
Cortadas no trecho de
canoagem, teríamos que atravessar o rio, fazer um trekking de 12km, se
fizéssemos boas escolhas, atravessar o rio de novo e depois seguir pra chegada.
Aquilo pra mim estava tão claro como o sol do meio dia sem nuvens no céu. Entretanto, Tadeu veio
explicar como funcionaria nosso tempo limite de prova. Nosso tempo não seria 6h, como o de todas as equipes da prova, e sim, 2h da manhã. Minha cabeça, que
já estava com problema, depois de tantas horas de prova e do perdido ridículo, deu o nó. Uma desclassificação especial por tempo
limite de prova para as equipes que pegassem apenas o primeiro corte. Ou seja,
se fossemos piores do que fomos, e pegássemos os dois cortes, e fôssemos direto
para a chegada até 6h, não seríamos desclassificadas. Deu pra entender? Ele
argumentava que esse tempo estava sendo aplicado para nivelar as equipes. Por
minha vez, não entendia que tipo de nivelamento estava sendo aplicado. Que tipo
de justiça era aquela?
Olha, preferi
realmente não perder tempo com mais conversas. Não era hora de debater
regulamento de prova. Nunca corri com regulamento debaixo do braço. Nós queríamos cair pra dentro daquele rio, atravessar
e ganhar o mundo, mesmo sabendo que a possibilidade de chegarmos às 2 da manhã era remotíssima.
O rio estava completamente neurótico!
Guardei tudo, pensei na câmera e no meu celular, rezei para Nossa Senhora dos
Prejuízos e entrei. Não fosse pela corda que Tadeu colocou pra nos ajudar na
travessia, a África era o nosso limite. Na minha incrível insensatez, coloquei o mapa entre os dentes pra atravessar. Gabi seguiu tão
rápido que, quando vi, já estava pisando na areia do outro lado. Enquanto isso, minhas pernas
balançavam loucamente no sentido do mar. Em vão, tentava ficar numa posição mais alta pra não molhar minhas coisas. O mapa entre os dentes me fez beber
água pelo nariz. Quando passei pelo pescador que estava no barco, bem no meio
do caminho, com meus dentes cerrados no mapa, fingi naturalidade, ainda conseguindo dizer que estava tudo bem. A mucosa
nasal que o diga! Vou te contar: é cada coisa que ainda faço, depois de
tanto tempo, que só rindo! Entrou 5 litros de água pelo nariz.
Passado o sufoco, nos recompomos rapidinho, cumprimentamos João e Rafa, seguindo pro trekking, que foi muito massa! A sensação de leveza é indescritível ao
vencer um desafio. Caminhávamos em ritmo forte pela trilha toda arborizada.
Nesse trecho da prova, era vegetação mais densa ou duna. Depois de alguns quilômetros, localizamos a trilha que seguia para o PC17, só lembrando que os
13, 14, 15 e 16 da canoagem ficaram pra trás, no corte. Da trilha, abriu-se aquele mundo
de dunas, do tipo que se piscar os dois olhos, você já não sabe mais pra que
lado vai.
Caminhamos no azimute por tantos metros e
viramos para a esquerda em outro azimute para encontrar o PC. Nada! Começamos a entrar um pouco na vegetação, saímos, entramos, subimos,
descemos, voltamos, giramos, saltamos, cambaleamos, rebolamos. Daqui a pouco vem João e Rafa, para
fecharmos aquele quarteto que insistia em se formar. Refizemos todo o caminho,
entramos, saímos... Gabi começou a
cogitar que fôssemos procurar outros PCs, quando Rafa gritou:
- Gente, olha o PC aquiiiie!!!
No lugar onde entramos de primeira, onde
passamos umas 5 vezes, estava o PC. O vento enrolou a lona na fita. Nem sei
como ele enxergou. Oxe!!!
Voltamos para encontrar a trilha principal,
seguindo para o cruzamento com a tal placa tripla do PC18. Esse foi bem
tranquilinho de achar. Batendo o maior papo, os meninos disseram que também
seriam desclassificados se não chegassem até 2h. Aproveitamos a caminhada pra
ler o Racebook inteiro pra tentar entender a lógica da desclassificação
antecipada por um tempo limite de prova diferenciado. Não fomos felizes no
entendimento.
Voltando à prova, quando você não tem tempo
de planejar, planeja no caminho mesmo. Então, cogitamos descer do 18
pra o 19 pela praia. Mesmo com as curvas de nível e vegetação, achamos que, de
repente, uma ribanceira aberta, uma brecha, podia nos trazer alguma vantagem. Quando subimos pela trilha pra tentar, o mar bem à nossa frente fazia aquele barulho de onda com ventania. A vista deve ser
incrível de dia! Parecia point de quadriciclo, prossivelmente, para contemplar a
vista e retornar. Infelizmente, com todo o otimismo, não encontramos uma
passagem. Do tempo que perdemos, perderíamos ainda mais, se tentássemos mais.
Deu nossa hora, voltamos pela trilha mesmo.
Passamos pela Lagoa Verde (sei porque
estava escrito 😉), entramos na trilha pela sua lateral direita em direção ao
mar, seguimos por perto de um charco na direção do PC. Quando a trilha começava a virar pra direita, tínhamos que passar pra uma outra, na beira de outro charco, em outra quina... Eis o PC19!
Pronto gente, dali foi só botar sebo nas
canelas e caminhar alegremente pela praia até o PC20, no coqueiro, na beira da
praia, quase se jogando em cima da gente.
Na beira do rio outra vez, colocamos nossos
coletes pra travessia, que estava um pouco mais tranquila. A câmera, eu saberia
se era mesmo à prova d’água assim que chegasse do outro lado. Já o celular,
só na reza mesmo.
Gabi me pediu pra ir na frente, não sei por
qual motivo. Voou de novo pela corda e me largou lá atrás. Será que foi medo?
Esqueci de perguntar.
Mostramos as fotos, pegamos as bikes em
direção à chegada mas, dessa vez, bem atenta ao que estava fazendo. Até dei
aquela navegada básica pra não me cagar toda outra vez. Gabi diz que preciso
confiar em mim, mas quando confio em mim sempre dá merda. Tenho que olhar o mapa,
isso sim! 😅😂😂
Chegamos no Triee Bies perto das 4 da
manhã, felizes por completar uma prova tão exigente, tanto na parte física,
quanto técnica.
Parabéns aos organizadores, pelo evento feito com tanto zêlo!
Independente do nosso resultado, desejamos vida longa ao Desafio Ecotrail, e
que todas as reflexões geradas em torno da prova sejam revertidas em cada vez mais benefícios! E que novos e antigos organizadores agreguem
todo o valor que puderem ao esporte que tanto amamos!
Parabéns a todos os atletas! Fizemos uma
festa linda! Bem sabemos o trabalho que dá pisar naquela linha de largada. Já
somos vencedores a partir dali.
Aquele “congratulations” super especial aos
meus Aventureiros do Agreste, Xixarros e Xixarretes. Nós somos muito foda! Que
essa energia nunca acabe!
Minha amigaaa Gabi, minha Bibi, suamos a
camisa pra transpor aquele mundão de areia, pra dar conta de andar depressa, de
achar PC fora da trilha (não fora do lugar, mas fora da trilha), de pular cerca
com bicicleta. Só nós duas, no nosso desafio individual, duplo e coletivo. Quanta
maturidade e sintonia! Quanto empenho e cuidado! De todas as corridas que faço,
as mais marcantes são de Penélope!
Para finalizar, uma sugestão de reflexão pra todos nós:
Enquanto estivermos no “Eu Eu Eu” e não passarmos
para o “Nós Nós Nós”, nosso esporte continuará incipiente.
Vamos em frente, Corrida de Aventura!
Eu amo vocês e não vejo a hora do próximo
encontro!
Beijos!
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