Pular para o conteúdo principal

Itália- Parte 1

   Nossa viagem de férias durou 14 dias por Paris, Roma, Florença, San Gimingano e Veneza. 
   Decidi compartilhar nossa trip pra dar ideia pra vocês. Vai que, de repente, as histórias ajudam na viagem de outra pessoa.
   Tem 2 anos que fomos ao Peru e fizemos a trilha Salkantay sem guia, saindo de Cusco até Machu Picchu. Foi muito interessante! Encontrei blogs que ajudaram muito em nosso planejamento. Dessa viagem, também escrevi um pouco pra ajudar outras pessoas a viajarem. Nossa jornada dos 3 dias de trilha pela Cordilheira do Andes estão aqui no Blog.


   Uma viagem mais barata começa na compra das passagens com antecedência. Dá pra pagar em suaves parcelas até perto da partida. Outra coisa que funciona bem com a gente é a hospedagem pelo Airbnb. Precisa ter muito cuidado com localização e ler as avaliações do site, assim como se faz em outros sites de hospedagem, mas vale muito a pena ficar num apartamento ou casa, pela possibilidade de economizar com alimentação. O custo cai bastante quando cozinhar não é um sacrifício.
   Nesse relato, vou contar do começo da viagem, no dia 14 de junho de 2019. O voo “barato” saindo do Rio de Janeiro (cerca de 2.500 reais, ida e volta), teve conexão em Paris de um dia inteiro, na ida e na volta. O fato de sermos atletas de Corrida de Aventura fez muita diferença nesse pedaço da viagem. Olha só o balaio de gato:
- Salvador - Rio às 6:20h. Do Rio de Janeiro pegamos o voo pra Paris às 15:25h, chegando 7:40 da manhã de 15 de junho. 
   Como a conexão pra Roma seria 20:45h, tivemos uma lacuna enorme para aproveitar Paris. Com a ansiedade da viagem, não dormimos no vôo. De virote, pra curtir Paris sem peso, deixamos as mochilas no Depósito de Bagagem que fica perto da escada que próxima ao terminal de trem, por um custo de 10 euros/cada. O trem custou 10 euros também. Fez a conta? Gastamos 30 pra cada, para sair e voltar pro aeroporto.
   Fomos direto comer o melhor croissant do universo na pequena padaria da rua Marcadet, uma parada de metrô num bairro singelo de Paris, onde ficamos na última viagem. O croissant só com manteiga derrete na boca. Recordar é viver! Lembrando que é possível encontrar padaria em todo canto de Paris com delícias incríveis pra saborear, e ainda achar seu almoço bem em conta pra comer pelos bancos dos jardins da cidade.
   Da Marcadet seguimos caminhando pra Montmatre, tiramos umas fotos na Basílica de Sacré-Couer, descemos pra Torre Eiffel. Detalhe que esquecemos de comprar o mapa no aeroporto e não fomos pelo caminho de sempre. Então a descida até a Torre foi um pouco conturbada, mas nada que causasse grandes problemas.


   Anote aí: compre o mapa no aeroporto que fica bem tranquilo.
   O Trocadero estava com gente demais, idiomas demais, vendedores aos montes! Bom ficar ligado em seus pertences pra evitar surpresas. Da grama, a vista da Torre e uma pausa pra descansar. 


   Depois do momento relax, caminhamos pelas margens do Rio Siena até o Jardim de Tuileries, que fica entre o Louvre e a Praça da Concórdia. Por ali mesmo, já demos uma volta, passamos pela Igreja de Madelene, compramos o almoço e voltamos pra comer no Jardim.



   Nos fim das contas, voltamos pro aeroporto pelo metrô da Madelene mesmo, pra dar aquela passadinha básica na Decathlon, loja de artigos esportivos que nos hipinotiza profundamente.
   Só pra ressaltar, o metrô de Paris no horário do rush é bem cheio. Cuidado com seus pertences em qualquer lugar do mundo!


   No aeroporto, tudo muito simples! Pegamos nossos mochilões, entramos na área de embarque e aguardamos o voo pra Roma.
   Àquela altura, já estávamos sem dormir por uma noite, além de termos acordado muito cedo o trajeto Salvador x Rio de Janeiro. Como pegamos o voo de Paris à noite, chegamos lá perto de meia noite em Roma, sabendo que teríamos que esperar o dia amanhecer pra começar os “trabalhos”. Não reservamos hospedagem para aquela noite. 

   Na próxima resenha vou contar como foram os nossos dias em Roma, na casa de Gio, pelo Airbnb.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Desafio dos Sertões 2023- 140km

  Que o Sertão é um dos lugares mais inóspitos à sobrevivência humana, a gente já sabe! Que você precisa ser forte pra enfrentar a caatinga, ter resiliência, coragem, foco, determinação, também. Que o Rio São Francisco é um gigante que impõe, acima de tudo, reverência, sabemos. Querer ir lá pra experimentar tudo isso e ainda gostar, é outra história! E lá estávamos nós, no Desafio dos Sertões, nos 140km de aventura, entre mountain bike, trekking, natação, canoagem, tudo com navegação com mapa e bússola.  Nos últimos tempos, temos alternado bastante os atletas da equipe, menos eu e Mamau, que somos fominhas de prova. Mas, brincadeiras à parte, Vitor e João estão afastados por questões pessoais. Então, Lucas, nosso novinho da Turma 12 da Escola de Aventura, continuou com a gente, depois da Carrasco. Além disso, Arnaldo, da Olhando Aventura, veio fechar o quarteto, reforçando nosso time com sua experiência. Reunimos, alinhamos objetivos, organizamos a tralhas e partimos pra Juazeiro

UTCD 2023- 80km

   Não tenho um pingo de vergonha na cara. Da última vez que fiz a Ultra Trail Chapada Diamantina (UTCD), disse que machucava muito os pés e que preferia fazer Corrida de Aventura… Como se Corrida de Aventura machucasse menos. 😂    Esse ano, eu corri todas as provas do Campeonato Baiano de Corrida de Aventura, menos a Expedição Mandacaru, porque estou envolvida na organização. Então, pra fechar com chave de ouro o meu ano esportivo e comemorar meus 52 anos, decidi correr a UTCD.     Tudo bem! Eu amo correr, mas precisava ser 80km? Aí é que vou contar pra vocês…    Já que eu estava indo e já tinha feito 50km, decidi me desafiar nos 80. Fiz minha inscrição e ainda joguei minha filha no bolo, nos 35km, que depois ela mudou pra 14, por que não estava com tempo pra treinar o suficiente. Eu queria brincar o brinquedo todo!    Depois de um fim de semana de muito movimento na Expedição Mandacaru, lá estávamos nós, na semana seguinte, acampados em Mucugê, de mala e cuia, com boa parte da famíl

Malacara Race 2023- 500km PARTE 1

  Foto: @luiz_fabiano_ibex O que preciso fazer pra ir correr na Malacara? A logística pra enfrentar um desafio como esses é extremamente complexa. Envolve sua vida toda, trabalho, família, parentes e aderentes. A vida dos meus filhos tem que estar toda organizada, preciso tirar férias, tomar mil providências... Nessa lista vem inscrições, passagens, equipamentos, alimentação, agasalhos, uniformes. Coisa doida!😎 A Malacara Race fez parte do Circuito Mundial de Corrida de Aventura, seguindo todas as regras com rigor, principalmente, no que se referiu à conferência de equipamentos. Muita coisa já tínhamos, outras, precisamos providenciar.  Quando eles liberaram o guia com a logística da prova, conseguimos saber quantos estágios seriam, ter ideia da previsão de duração de cada um, o que levaríamos de alimentos, o que encontraríamos quando acabasse cada estágio. Mesmo com toda organização, a cabeça dá um nó. Tive momentos de ficar parada na frente de tanta comida, sem saber o que faz