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Malacara Race 2023- 500km PARTE 1

 

Foto: @luiz_fabiano_ibex

O que preciso fazer pra ir correr na Malacara? A logística pra enfrentar um desafio como esses é extremamente complexa. Envolve sua vida toda, trabalho, família, parentes e aderentes. A vida dos meus filhos tem que estar toda organizada, preciso tirar férias, tomar mil providências... Nessa lista vem inscrições, passagens, equipamentos, alimentação, agasalhos, uniformes. Coisa doida!😎

A Malacara Race fez parte do Circuito Mundial de Corrida de Aventura, seguindo todas as regras com rigor, principalmente, no que se referiu à conferência de equipamentos. Muita coisa já tínhamos, outras, precisamos providenciar. 

Quando eles liberaram o guia com a logística da prova, conseguimos saber quantos estágios seriam, ter ideia da previsão de duração de cada um, o que levaríamos de alimentos, o que encontraríamos quando acabasse cada estágio. Mesmo com toda organização, a cabeça dá um nó. Tive momentos de ficar parada na frente de tanta comida, sem saber o que fazer.

Falando em comida, a alimentação precisa ser de fácil digestão e palatável. Geralmente, come-se a cada hora e bebe-se a cada 30-40 minutos. Caso o lanche seja mais robusto, dá pra demorar mais um pouquinho. Então, haja comida pra mais de 120 horas de prova, partindo do pressuposto de que demoraríamos ao menos cinco dias pra finalizar nossa aventura.

Viajamos um dia antes do previsto no cronograma, pensando em deixar as coisas mais suaves. Como sempre, a organização fez milagre pra acolher todos os atletas. Benito, organizador da Malacara, sempre gentil, foi pegar nossas bicicletas no aeroporto e nos entregou no hotel. Não sei como eles conseguem se manter tão calmos e acolhedores. O tempo deles nem parece estar correndo. 😊

Sem saber o que nos esperava, do avião, avistamos quase toda a ilha de Florianópolis. Eu sempre faço um mapa na minha cabeça e mil conjecturas. E deve ser assim com todo mundo. Há uma tentativa de entrar na cabeça do organizador e imaginar o que ele pensou no percurso.

Então...

Escolhas extremamente felizes foram feitas pela organização, a começar pelo local de concentração e largada. Ficamos todos no Hotel Sesc Cacupé, em chalés com 2 quartos, onde cabiam os 4 atletas de cada equipe, com direito a café da manhã e jantar, tudo incluso na inscrição. Ou seja, de acordo com a programação do evento, tínhamos hospedagem dois dias antes da largada e de sábado pra domingo no dia da chegada. Super de boa, o resto era com a gente!

Quando chegamos no Hotel, João recebeu a notícia de que seu tio havia sido internado e acabou falecendo. Sabíamos perfeitamente que ele poderia ter decidido voltar pra casa naquele momento, que a situação era extremamente delicada mas ele segurou as pontas, resolveu tudo que estava ao seu alcance e seguiu com a nossa rotina de mil coisas a fazer.

De manhã, no Hotel demos de cara com Heidi Muller, a CEO da ARWS, que veio da África do Sul pra acompanhar pessoalmente todo o evento. Ficamos tão atônitos, com cara de bobos, que não tivemos a iniciativa de tirar uma foto com a criatura. Ela foi fofa demais! Cuidadosa, atenciosa, acolhedora, simpática, acessível... Sabe quando você se sente como se tivesse encontrado um artista? Bom que tivemos mais oportunidades, tiramos fotos, conversamos, no caso, Vitor conversou. Foi ótimo! Quem sabe a gente não vai fazer uma prova fora do país um dia desses. 

Na sexta, passamos o dia encontrando amigos, dando muitos abraços, passeando, conjecturando possíveis caminhos da prova, organizando comida, arrumando equipamentos, comprando coisa na Decatlhon. Para a minha surpresa, o pneu dianteiro da minha bike não se mantinha cheio por muito tempo e isso me custou uma noite mal dormida. Decidimos, de manhã, depois de muita conversa, levar numa oficina e fazer a troca, já que tínhamos tempo pra resolver sem improvisos. Resultado: pneu novo.

Enquanto isso, o grupo de torcida que criamos no whatsapp bombava! Tinha mais de 70 pessoas querendo saber da nossa aventura. E muita gente não tinha a menor ideia de como as coisas funcionavam. Isso sempre acontece e quando o GPS para de funcionar é um fuzuê danado.  

No sábado... cronograma a seguir...

Pela manhã, registro das equipes e checagem de equipamentos. Nós estávamos tão organizadinhos que tínhamos equipamentos de sobra. Chegamos até a vender um sinalizador náutico.

Pela tarde, pesagem e entrega das caixas de bike e dos sacos de reabastecimento. Só pra vocês terem ideia, no livro de logística da prova, tinha os lugares onde encontraríamos os sacos brancos, os sacos pretos, as caixas de bike e o saco de canoagem. Então, foi necessário colocar cada coisa em seu lugar pra encontrar exatamente o que fosse preciso em cada trecho, para cada modalidade, sem mais e nem menos, pra não passar do peso estabelecido. Nós fizemos pacotes com roupas secas pra cada transição, mesmo sabendo que poderíamos não usar. E colocamos tênis em alguns sacos. Além disso, o pacote de comida identificado por atleta, pra cada mudança de modalidade e equipamentos necessários.

No sábado à noite aconteceu a cerimônia de abertura do evento, com direito a apresentação de todas as equipes, fotos e discursos rápidos. Afinal, não tinha ninguém ali querendo se prolongar na conversa. Era nossa última noite dormindo numa cama de verdade, com lençóis e travesseiros, antes da largada.

Foto @wtogumi

Foto @wtogumi

Às 6 da manhã do domingo estávamos todos recebendo mapa, confinados, sem celulares. Mapas enormes, não dava tempo de planejar tudo. Os ônibus esperavam às 7h para nos conduzir ao local da largada, no Trapiche Clube Náutico, perto da ponte Hercílio Luz, cartão postal da cidade de Florianópolis. Lá, a organização nos deu um tempo para escolher os packrafts (caiaques inflados), terminar de inflar, deixar nossas tralhas e voltar pra o local de largada, bem pertinho.

Foto @wtogumi

Estávamos eu, João e Maurício arrumando os barcos, quando olhamos pro lado, está Vitor, quase saindo no tapa com outro atleta por causa de um caiaque. Ficamos passados, sem saber se era pra rir ou chorar. Foi uma cena estranha, que rendeu muita resenha depois. Vejam que nossos sentimentos mais rudes afloram nesses momentos. Segundo ele, o atleta chamou pra resolver a situação na porrada. 🤭🤭

Foi dada a largada pros nossos 500km de aventura! Corremos pros barcos e partimos, remando junto com aquele mundaréu de gente, de vários cantos do mundo. Dinamarca, Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Chile, Paraguai, México, Equador, Colômbia... Brasil, muitos brasileiros!

No estágio 1, 10km de canoagem, 13km de trekking e 15km de canoagem. Dentro dos nossos combinados, faríamos uma prova tranquila, nossa, sem focar nas outras equipes, sempre seguindo adiante, sem perder tempo, com a programação modesta de fazer uma vez e meia do tempo esperado para conclusão das etapas, que foi previsto pela organização.

Foto @wtogumi

Aquela paisagem de Florianópolis na largada é uma velha conhecida minha. Já fiz muita caminhada pela orla, andei muito por lá à trabalho, inclusive, treinei muito por ali. Tudo tão lindo, tantos pássaros, tanta alegria na partida, combinando com a corrida, com o momento. Remamos bem de boa, seguimos até o PC1, depois viramos os barcos pro PC2, numa ilha, para, em seguida, chegarmos até a frente do Hotel Sesc Cacupé. Ali, tivemos que desinflar os packrafts, colocar nas duas mochilas de 45 litros que levamos, e carregá-los por 13km até o outro lado da Ilha.

Fomos bastante objetivos, Vitor está bem acostumado a dobrar os barcos. Nos orientou com antecedência e tudo fluiu de boa. No começo, caminhamos um pouco pela cidade, atravessamos a pista de asfalto pela passarela, seguimos por uma ruazinha até começarmos a subida por trilha. Uma subidona danada! Eu parecia um jegue com caçuás. Tínhamos deixado nossas mochilas na AT1, trazendo conosco os obrigatórios em sacos estaques, gerando um bom volume pra carregar. Toda vez que eu dizia que estava pesado, João me lembrava que eles estavam em situação bem pior, carregando os barcos. A trilha tinha vários pontos mais fechados, cujos galhos agarravam nas mochilas e pás de nossos remos. Cruzando a Ilha de Oeste para Leste, chegamos na Lagoa da Conceição, logo depois de fotografar o PC5. Então caminhamos até onde foi possível, até enchermos os barcos e remarmos até o PC6, bem ao norte da Lagoa.

Foto @wtogumi

Foto @luiz_fabiano_ibex

Foto @luiz_fabiano_ibex

Aquele lugar não parava de ter paisagens lindas! O trecho de canoagem até a AT1 foi igualmente lindo! Encontramos o PC7, que estava penduradinho num galho bem discreto. Inclusive, ajudamos a uma equipe que falava espanhol, pois não sabia que tipo de placa encontrariam. Acho que depois da nossa explicação, eles entenderam que, se não tivesse foto do PC ou uma orientação do que estaria escrito na placa, eles encontrariam uma placa com o número do PC, confeccionada pela organização.

Entramos por um canal, onde tinha vários barcos pesqueiros, barcos esportivos, casas lindas, pessoas de stand up. Tivemos tempo de contemplar bastante até chegarmos, em tempo melhor do que o planejado, à Prainha da Barra, onde ficava a transição para o Trekking de 55km, o segundo estágio da prova.

Detalhe que vou escrever o nome dessas praias aqui mas no mapa que recebemos não tem nome de nada. No mapa tem apenas os Pontos de Controle (PCs) que deveríamos encontrar. Só.

Nossa transição durou exatamente meia hora, bem objetiva! Calçamos nossos tênis de trekking de 55km e “pernas pra que te quero”! Ainda de dia, deu pra subir bastante e chegar a uma vista inacreditável! Aqui no Google Maps, vejo que se chama Trilha da Boa Vista e Galheta. Descemos pela praia com o cair da tarde, onde tinha uma monte de gente pelada. Fingimos naturalidade e eles também devem ter fingido, porque éramos os opostos. Gente toda vestida e gente nada vestida se encontrando por aí. O detalhe para nossa iluminação de cabeça, “alumiando” os periquitos e periquitas espalhados pela praia. 😂😃


Foto @luiz_fabiano_ibex

Foto @luiz_fabiano_ibex

Dali em diante, minha gente, vivemos a grande aventura de conhecer absolutamente todas as praias da costa leste de Florianópolis, até o extremo sul da ilha, de um jeito completamente inusitado. Coisa que nunca imaginei que faria na minha vida inteira, a Malacara Race me proporcionou. Viagem paga!

Passamos por uma Rave, bombando de gente! Continuamos sempre pela beira da praia, Gravatá, Joaquina, Campeche, Morro das Pedras, Armajão, Lagoinha do Leste... Seguindo a sequência dos PCs, estávamos chegando no 17, quando decidimos dormir, lá pelas 4 da manhã da primeira noite de prova. Na varanda de um abrigo de Salva-vidas, dormimos por uma hora, pra levantar quando o dia amanhecesse. João e Maurício acharam melhor deitar num barco. No fim das contas, nenhuma dormida foi muito agradável, ninguém teve uma boa noite de sono, os mosquitos estavam insanos, o vento também. Enfim...

Amanheceu, levantamos como se tivéssemos dormido uma noite inteira. Só que não! Os meninos se afastaram, quando chegou o salva vidas que trabalhava naquela casinha, perguntando o que eu estava fazendo ali. Um pouco constrangida, expliquei que estava numa corrida que duraria 5 dias e que encontramos aquele abrigo pra dormir. Pedi desculpas por sujar o chão de areia, ele me ofereceu um café e me deu uma vassoura. Sem pestanejar, comecei a varrer, enquanto ele esquentava a água. Chamei os meninos, dividimos água quente, conversamos um pouco todos juntos e saímos de lá aquecidos e revigorados. Nada como uma boa história pra contar!

Foto: @luiz_fabiano_ibex

Achamos as pedras do PC17, que talvez dessem mais trabalho pra encontrar se fosse noite. Conhecemos Pântano do Sul, Saquinho, descemos até a Praia dos Náufragos, onde estava o último PC do trekking, o 20. De lá, entramos pela trilha até o lado Oeste da Ilha, no estacionamento, onde estavam a AT2. Finalizamos o Trekking de 55km animados com a meta alcançada, já dormidos, mesmo que mal dormidos.

Na AT, hora de arrumar a vida pra remar outra vez. Dessa vez, 27km, umas ondas, uma ilha no caminho, um tanto de vento contra, chegamos numa praia bem bonita chamada Praia do Sonho, carregamos os barcos pra Ponta do Papagaio, pela pequena faixa de areia. Quando fomos fotografar a placa PC, cadê a câmera? Gente! Foram minutos de pânico! Maurício e João saíram correndo pelo caminho de volta, procurando. Quase parimos uns filhos! Quando voltaram, as caras de alívio denunciaram o final feliz. A câmera caiu na areia quando paramos o barco.

Foto @luiz_fabiano_ibex

E eu, minha gente, que tive uma dor de barriga nesse lugar tão movimentado? Onde fazer o número 2, meu Deus!!? Bom... Pedi a Vitor pra fazer a retaguarda numa moitinha sensacional e resolvi meu problema sem nenhum pudor. Depois enterrei meus dejetos e sai toda contente e serelepe, rumo a minha nova vida, leve de corpo e alma.

Foto @luiz_fabiano_ibex

Ali, teríamos que remar mais uns 3,5km, até chegar a outro ponto de portagem, onde teríamos que caminhar 2,6km, carregando os barcos. O mar estava um pouco mexido, João e Vitor já tinham trocado suas posições no barco porque as pernas de João não se entendiam com o espaço resultante. Enquanto isso, Maurício não cansava de bater seu remo em minha cabeça. Sério! Foram várias porradas que tomei. Capacete é tudo!

Caminhamos pelo lugar (o nome da cidade era Palhoça) com os barcos pendurados, distribuindo os pesos, até chegar à Guarda do Embaú. Lembrem que tô colocando os nomes aqui na resenha porque olhei no Google. No mapa não tem nome de nada.

Pouquinho antes de chegar na praia novamente, decidimos parar pra comer um PF que, pra mim, foi incrível! Comida de verdade faz um bem danado nessas horas! Principalmente, quando você não sabe quando será a sua próxima refeição.

O tempo passa em um segundo quando a gente tá numa prova dessas. Era a segunda noite, quando remávamos pelo Rio da Madre, até encontrarmos um camping, que quase não dava pra enxergar. De lá, voltamos um pouco até seguirmos rio acima para chegarmos ao PC25, uma plaquinha que se enrolou com o vento mas que estava lá, bonitinha, esperando a gente. Enfim, depois de muita curva de rio e de muito remar, passamos por debaixo da ponte da BR101, remamos mais um tiquinho e começamos a procurar um lugar pra parar os barcos. Essa parte foi meio chata, porque umas 4 equipes tentavam fazer a mesma coisa. Tudo parecia propriedade particular, com cercas bem fechadas e porteiras robustas. Encontramos uma passagem, depois de muito sufoco, atravessamos umas cercas, andamos mais um tantinho e encontramos a transição, num galpão de Igreja.

Ok! Estava na hora de pedalar, mas não antes de dar uma dormidinha de duas horas pra restabelecer as funções do corpitcho. Trocamos nossas roupas por outra seca, tomamos uma sopinha, abastecemos nossas mochilas com água e comida e nos jogamos num cercadinho de caixas de bike, feito especialmente por João, com uma camada de papelão no chão. Muito conforto e privacidade!

Por falar em João, nosso capitão, eleito por unanimidade, conseguiu organizar nossas vidas direitinho, arrumando nosso horário de sono e tomando decisões super acertadas durante a prova.

Continua na próxima postagem... Parte 2. 🤗

Não deixe de ler porque a segunda parte da história é bem interessante! 😉

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