Então fomos remar bem cedinho na rua K, em Itapuã. Eu, Lucy e Maíra. Os retardatários, Mauro, Gabi, Piriquita e Papagaio (são os filhos, viu!?), chegaram quando já estávamos no fim do treino.
Saímos a remar pelo mundo afora. Maíra num caiaque simples. Lucy e eu no duplo. Conforme combinado, todas as Penélopes deveriam saber fazer leme. Hoje foi o treino de Lucy. Um treino bem engraçado, diga-se de passagem. Primeiro saímos em direção à África, dois segundos depois estávamos em direção ao Farol da Barra, daí resolvemos ir para terra, depois para o Farol de Itapuã. RS! E assim sucessivamente! Giramos, giramos e giramos! E, enquanto girávamos a cada direção, eu ficava gritando: "África! Aí vamos nós!" "Vamos para o farol da Barra!" "Terra à vista!" "Farol de Itapuã! Vamos até lá!"
Maíra, coitada, se aproximou. Ou fomos nós que nos aproximamos dela?! Mas fiz questão de dizer que o mar era pequeno demais para nós, que ela não podia ficar se batendo em nosso caiaque daquele jeito tão agressivo.
Bom! Gargalhadas à parte, aprender a fazer leme é uma atitude que requer treino persistente e concentração. No começo parece que não vai engrenar mesmo e, se a pessoa não tiver paciência, desiste rapidinho. Lembro que comigo foi bem assim e não tive ninguém pra me dizer isso. Quem tem facilidade não entende as dificuldades de "Tico e Teco" pra processar a informação. Mauro tinha paciência mas, nasceu pra fazer leme e nem imaginava o tamanho da dificuldade pra outra pessoa.
Mesmo com toda a diversão, fizemos o treino de verdade. Sincronizando, mirando no objetivo, ajustando. Lucy aprendeu a fazer leme. Agora é só treinar pra fazer a coisa sem pensar.
Se eu posso, qualquer um pode! Acredite! Já fui muito pior! rs!
Comentários
bjks