Depois de passar um mês de férias, só fazendo treino de manutenção, voltei para a planilha. Muito aliviada em voltar a fazer meus treinos com planilha! Faço tudo mesmo! Sinto-me na obrigação de dar retorno ao treinador! Sem planilha, tenho sensação de que ninguém vai ligar se eu não treinar.
Resolvi fazer o meu primeiro treino "planilhado" num lugar diferente para variar um pouco, mudar de ares, ter sensações diferentes. Saí do trabalho e fui direto pro Dique do Tororó, ponto turístico de Salvador, correr meus 12 km.
É engraçado trocar de roupa no estacionamento, dentro do carro. Negocinho complicado, mas, me saí bem! Afinal, em Corrida de Aventura a gente faz tanta maluquice que isso é uma bobagem!
No momento do alongamento, vi turistas tirando fotos da obra do Estádio da Fonte Nova, onde tem uma placa luminosa bem grande dizendo quantos dias faltam para a Copa do Mundo. Pensei que nunca teria a sensibilidade de tirar uma foto dessas, de uma obra com uma placa na frente. Mas, sem dúvida, é uma foto histórica!
O dique tem área de alongamento, brinquedos para crianças, aparelhos de musculação ao ar livre. Tem banquinhos para namorar ou para descansar. Tem barracas de água de côco e restaurante também. Rola aluguel de caiaque. O lago é sujo, mas é bonito de ver! Tem aqueles orixás que os turistas gostam de fotografar.
A corrida foi meio sofrida para mim. Tinha um tempo estipulado para fazer os 12 km. Fiz um planejamento de cabeça, calculei quantas voltas daria para completar o percurso e mandei ver. A primeira volta foi a melhor e poderia ter sido a última! Aliás! Mais uma era o suficiente! Depois disso comecei a ficar entediada. Eram quatro voltas mais um trecho de 1600m. O cheiro de monóxido de carbono começou a me sufocar um pouco, já que eu comecei a ficar um pouco ofegante. Todo o percurso é feito beirando a pista de carros, o barulho dos motores não agradou. Era hora de muito movimento. Pra completar, meu tênis, que nunca me machucou, me fez uma bolha enorme no dedinho logo na primeira volta. Talvez pela irregularidade da pista, mas tô acostumada a correr em mato. Mais irregular do que trilha, não há.
Resumindo... Se a pessoa mora por ali e não tiver como chegar até a orla para dar uma corridinha, vale à pena dar umas duas voltas. Mais do que isso é respirar tanta fumaça que a corrida vai ser um procedimento de intoxicação pelos gases emitidos pelos carros. Possivelmente, pela manhã deve ser mais agradável! Eu, particularmente, não tive aquela sensação de que vou repetir a dose algum dia.
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