Gabi sempre diz que Mauro vive inventando arte! Eu costumo completar a frase, dizendo que ele vive inventando arte e me dando trabalho.
No meio da semana ele mandou um email para o grupo Aventureiros do Agreste dizendo mais ou menos assim:
“Pessoal! Estou querendo fazer um treino de técnicas verticais na casa de Luciana ou de Marcelo. Podemos usar o tanque para o treinamento e fazer um churrasquinho na piscina.”
A pessoa convida uma galera pra comer churrasco na casa da outra pessoa na maior cara de concreto! Já sabem pra quem sobrou a incumbência de fazer o churrasquinho?
Pois é! Adoro absorver atividades!
Depois da Eco Run, Lucy e eu fizemos uma outra Maratona para comprar os ingredientes do churrasco do treino de Técnicas Verticais. Quando chegamos à casa de Marcelo, a turma já tava toda lá, esperando a carne para assar. Mauro tava pendurando gente nas cordas, as crianças tomavam banho de piscina e nós corríamos para fazer o diacho do churrasco.
A idéia era subir fazendo ascensão e descer de rapel no tanque da casa de Marcelo. E ficar na piscina comendo e batendo papo pra não perder a viagem.
Maíra e Ígor estavam na maior pressa! Fizeram o treino e foram embora. Nem pudemos ficar assistindo ao desempenho deles. Fernando e Tetsuo subiram pelas paredes direitinho, e desceram também. Ficamos assistindo, rindo, tirando fotos.
Depois veio a vez de Lucy, que também não fez feio. Teve um trabalhinho no começo. Fred fazia pirraça o tempo todo, o que acabou até estimulando a sua subida. No meio do caminho, Tetsuo resolveu fazer uma arte, quebrou a torneira do jardim e todos esqueceram Lucy pendurada na corda pra fazer o reparo. Mas, no frigir dos ovos, as coisas se resolveram.
Então eu subi. Acho até que fiquei mais à vontade do que da última vez há mais de três anos. Lá em cima não teve jeito! Tenho a maior agonia de altura. Evitei olhar pra baixo. Só sosseguei depois que Mauro me prendeu na corda do rapel e fui para a terra firme. Mas eu sei disfarçar bem o meu medo...
Então veio hora de Fred subir. Cheio de desculpas esfarrapadas “que não estava bem”, “que não tinha short”, “que uma dor no pé”. Pronto! Lucy emprestou o seu micro short e ele teve que ir. É claro que a subida foi parecida com a dos outros, mas o shortinho ficou muito engraçado.. Estou aguardando autorização para postar a foto.
O encontro foi mesmo uma ótima idéia! A “invenção de arte” virou uma bela e divertida confraternização. Pudemos treinar sem abrir mão da companhia da família, que estava lá à beira da piscina, comendo churrasco e se divertindo com a gente.
Que bom que Mauro adora inventar arte!
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